Postagem Original - Abril de 2008.
É o estudo dos poemas que apresentam todos os versos com
idênticas quantidades de sílabas nos comprimentos. Também conhecido como Verso
Regular.
Toda a gente homenageia - 7
Januária na janela - 7
Até-o mar faz maré cheia - 7
Pra chegar mais perto dela - 7
O pessoal desce na-areia - 7
E batuca por aquela - 7
Que malvada se penteia-E - 7
não escuta-a quem apela - 7
Quem madruga sempre-encontra - 7
Januária na janela - 7
Mesmo-o sol quando desponta - 7
Logo-aponta-os lados dela - 7
Ela faz que não dá conta - 7
De suá graça tão singela - 7
O pessoal se desaponta - 7
Vai pro mar, levanta-a vela - 7
Januária (Chico Buarque)
Obs. 1- As sílabas SOAL e SUÁ, marcadas em vermelho, são pronunciadas em um só tempo poético.
2- No sétimo verso da primeira estrofe, o som do -e, cuja sintaxe exigiria estar posicionado no princípio do verso seguinte, foi "capturado" pelo som final do verso anterior, num recurso poético conhecido por Anáclase.
Januária na janela - 7
Até-o mar faz maré cheia - 7
Pra chegar mais perto dela - 7
O pessoal desce na-areia - 7
E batuca por aquela - 7
Que malvada se penteia-E - 7
não escuta-a quem apela - 7
Quem madruga sempre-encontra - 7
Januária na janela - 7
Mesmo-o sol quando desponta - 7
Logo-aponta-os lados dela - 7
Ela faz que não dá conta - 7
De suá graça tão singela - 7
O pessoal se desaponta - 7
Vai pro mar, levanta-a vela - 7
Januária (Chico Buarque)
Obs. 1- As sílabas SOAL e SUÁ, marcadas em vermelho, são pronunciadas em um só tempo poético.
2- No sétimo verso da primeira estrofe, o som do -e, cuja sintaxe exigiria estar posicionado no princípio do verso seguinte, foi "capturado" pelo som final do verso anterior, num recurso poético conhecido por Anáclase.
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